O mundo todo já começa a refletir sobre o que fazer após o fim da quarentena.
Única certeza é a de que o planeta será diferente em comparação ao que era antes dela.
Entre as principais mudanças está o uso mais intenso dos recursos tecnológicos. Tal tendência será tanto para comunicação, quanto transações financeiras.
Muita gente perdeu o medo de usar o computador e o celular para resolver questões práticas.
E isso será muito positivo para quem souber aproveitar a chance de explorar novas oportunidades de mercado.
Veja alguns sinais do que pode ocorrer.
Fim da quarentena vai exigir criatividade e atenção ao panorama que deve se formar no segundo semestre. A tecnologia surge como a maior aliada da recuperação econômica.
Administrar a empresa já é um desafio e tanto quando as condições políticas e econômicas do país estão normais.
Porém, durante as crises, surgem situações que precisam não apenas de conhecimento do mercado, mas também de criatividade para inovar no dia a dia.
O coronavírus mudou a rotina do planeta inteiro. Hoje há previsões de que ele jamais voltará a ser igual a como era antes da chegada dessa grave doença.
Ninguém vê a hora de voltar a trabalhar como meses atrás e a quarentena começa a perder força no Brasil inteiro.
O governador de São Paulo, João Dória Júnior, até agendou o último dia do total isolamento para 10 de maio, mas o aumento do número de mortos por conta do coronavírus tem feito com que resista à proposta do retorno gradual de algumas atividades.
Antes de mais nada, ele se preocupa com a saúde da população, mas, ainda assim, planeja o que pode ser feito após essa fase mais crítica.
As cidades terão protocolos diferentes, segundo o nível de risco existente em cada uma delas.
Outro ponto a ser analisado é a característica dos segmentos. A meta é manter a retomada tanto organizada, quanto segura para toda a população.
Ao mesmo tempo, os empresários já tomam providências para que os negócios voltem ao normal o mais rápido possível.
Muitos deles valorizaram ainda mais as atividades feitas por meio da internet e essa estratégia tende a ser uma das principais ações que os ajudarão a superar os desafios que devem surgir daqui em diante.
As atividades realizadas por meio do ambiente virtual cresceram muito durante o período de quarentena.
Mesmo quem tinha pouca familiaridade com o uso do computador se viu obrigado a render-se à tecnologia.
Tal realidade já está provocando mudanças com rapidez jamais vista em outra época.
Quem continuar resistente às novidades, ficará para trás.
Aderir às novas formas de comunicação e de comércio está deixando de ser uma escolha, para se tornar questão de sobrevivência.
A princípio, parte dessa afirmação ainda ficava no campo da teoria. Agora, ela é cada vez mais literal.
Quantos negócios conseguiram manter as vendas e quantos fecharam as portas porque ficaram ilhados no mundo físico?
E você, a qual grupo de empresários pertence?
Se usou a internet, com certeza aumentou suas chances de negócios. Caso contrário, eu pergunto, por que está perdendo tempo?
Então, a boa notícia fica por conta de milhares de pessoas que foram obrigadas a perder o medo e se jogar no mundo digital.
Tal caminho não tem mais volta. Representa uma verdadeira rodovia de oportunidades para conquistar o cliente que temia qualquer contato que não fosse o concreto.
Muito se fala a respeito do quanto as pessoas refletiram sobre a vida durante a quarentena.
Por outro lado, as “pessoas jurídicas” também passaram pelo mesmo processo de análise do comportamento. Elas terão de ser bem diferentes se quiseram seguir a diante.
Com toda a certeza, quem já estava mais adiantado no seu processo de integração com o ambiente digital vai sair na frente quando a quarentena acabar.
A crise tende a ser longa, mas a luz no fim do túnel estará mais próxima de quem já faz negócios usando o computador ou o celular.
As vendas online cresceram durante a quarentena e tendem a permanecer em alta.
Isso deve acontecer porque quem investiu no comércio eletrônico viu o quanto ele pode trazer de retorno e não pensa em deixar de lado esse canal de venda.
O coronavírus derrubou várias barreiras em relação ao medo de fazer transações online.
A partir de agora, tende a garantir o faturamento quem souber aproveitar a oportunidade de fazer negócios com milhares de clientes que até pouco tempo eram receosos com o meio digital.
Mas não se trata de disponibilizar apenas a plataforma e a tecnologia, é imprescindível oferecer conhecimento porque essas pessoas aprenderam só o básico.
Ainda falta uma lição de casa a ser feita, em relação à fixação desse hábito de comprar online.
Quanto mais esses clientes se sentirem seguros, mais fiéis tendem a ser essa modalidade de negociação.
Se tal barreira está caindo, ficará mais fácil para o cliente seguir rumo ao pagamento por aproximação, usando aplicativos de celular e QR code.
Antes da quarentena, milhares de lojas estavam se equipando com maquininhas programadas para receber pagamentos dessa forma.
Como existe a possibilidade de o coronavírus estar também no dinheiro, ou seja, nas próprias cédulas, o pagamento por aproximação se mostra mais seguro.
Além disso, todo o processo se torna mais rápido e, por isso, seguro, já que reduz a presença do cliente dentro da loja.
É importante lembrar que o pagamento por aplicativo gera cashback, ou seja, o direito de a pessoa voltar para fazer novas compras, mas com desconto.
Enfim, trata-se de uma boa iniciativa tendo em vista atrair novos clientes e fidelizar os antigos.
Olhando para o começo de toda essa história, as primeiras companhias a sofrerem as consequências da pandemia foram aquelas muito ligadas ao mercado chinês.
Várias delas deixaram de receber seus pedidos porque no começo do ano aquele país já estava em quarentena e as mercadorias não chegavam ao Brasil.
A princípio, quando as atividades comerciais começarem a voltar ao normal, diversas empresas devem pensar em outro país com quem manter negócios.
Desse modo, elas tendem a escolher locais mais próximos de suas sedes. Além disso, também será estratégico manter mais de um parceiro comercial, porque isso representa um plano B caso algo negativo volte a acontecer no futuro.
Mesmo com todo o poder comercial que China tem hoje em dia, há chances de ocorrerem mudanças nas peças do tabuleiro dos negócios internacionais.
Veja como o panorama macroeconômico também influencia a situação das pequenas empresas.
Você já comprou ou conhece alguém que adquiriu produtos fabricados na China?
Nos últimos anos, a entrada de artigos chineses no seu segmento interferiu no andamento dos negócios?
Em princípio, uma redução dessa rota comercial pode trazer mudanças tanto para as pequenas, quanto para as grandes empresas.
Por enquanto, a única certeza é que nada será como antes no fim da quarentena. E vai sair à frente quem conseguir se adaptar mais rápido à nova realidade.